A negligência médica e os hospitais

O CASO do bebé nascido em Setúbal com malformações, que tem abalado a opinião pública, é apenas mais uma situação de, alegadamente, negligência médica que nos deve preocupar.
O problema não está só no erro médico, mas na quantidade de más práticas – e aqui inclui-se todo o universo de ocorrências que trespassam os clínicos – que, pelos vistos grassam nos nossos hospitais. A Sul estão por dirimir centenas de situações que ainda nem passaram da fase de inquérito.
Há nestes processos muitas nuances, a começar pelo ‘natural’ corporativismo que não ajuda nada a fazer avançar estes casos. E, concomitantemente, alavancar melhorias e formas de atuação, e de procedimento capazes de melhorar este rácio que, de certa forma, envergonha uma classe cuja atividade é tão nobre.
A par disto, que certamente daria para uma tese, há um problema, cada vez mais insanável, das infecções por bactérias hospitalares que ao invés de estarem a ser combatidas até à erradicação total, dominam, hoje, o contexto hospitalar.
Não basta lamentar estas ocorrências, é absolutamente necessário, imperioso mesmo, que se combata estes flagelos que, em muitos casos, deixam marcas para a vida dos doentes/utentes e, não raramente, levam a mortes inusitadas.
Pede-se, que tanto a classe médica como a os responsáveis da saúde em Portugal, saibam, de uma vez por todas, cumprir a sua maior tarefa de zelar pela saúde dos portugueses, sem olhar a meios.

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