“PURGATÓRIO” ESGOTA SESSÕES NO FORUM LUÍSA TODI

Com casa cheia, o Bando continua a apostar em grandes espetáculos com cenografias arrojadas. “Purgatório”, que tem no elenco o setubalense Fernando Luís volta à cena em novembro no D. Maria II. 

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR

O Teatro O Bando estreou e realizou 4 espetáculos no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, da peça “Purgatório”, baseada na obra “A Vida Divina”, do italiano Dante Alighieri, sempre com casa cheia.  
Baseada na segunda estação das três versadas em “A Divina Comédia”, poema fundamental na história da literatura, traduzida por Sophia de Mello Breyner Andresen, é desenvolvida numa coprodução com o Coro Setúbal Voz e o Teatro D. Maria II. 
Depois de “Inferno” em 2017, em “Purgatório”, o Bando mostra a viagem de Dante ao longo de três manhãs, três tardes e três noites atravessando o purgatório, lugar onde se purificam as almas que, não merecendo o Inferno, não podem entrar no Céu sem expiarem a culpa.
Com dramaturgia de Miguel Jesus, encenação de João Brites e música de Jorge Salgueiro, a peça conta no elenco com Fernando Luís, Nélson Monforte, Rita Brito e Sara Belo e com a participação de dois guitarristas e de 40 coralistas do Coro Setúbal Voz.
Para Rui Trindade, diretor do Coro Setúbal Voz, a envolvência neste espetáculo do Bando insere-se na «multi composição artística» que o coro defende. «Recebemos de braços abertos esta parceria. Desde há algum tempo que o trabalho irreverente e diferente que o maestro Jorge Salgueiro vem protagonizando encaixa bem neste contexto de teatralidade que o coro interpreta em palco, porque os nossos concertos tinham já uma ideia de canto associado a encenação e dramaturgia, conforme a narrativa que é construída», acrescentando que se trata de «um belo espetáculo que vem enriquecer o património artístico nacional, inteiramente produzido com as nossas aptidões artísticas e por atores e cantores da região. É um desafio enorme e uma grande responsabilidade que ambas as instituições promovem», ao levarem à cena “Purgatório”.
O espetáculo, em novembro, vai estar em cena no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

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