TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR
O edil Álvaro Beijinha, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, reuniu, no dia 4, com a Secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Célia Ramos, para discutir as propostas de revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.
A autarquia exige mais do novo POOC no que diz respeito à criação de condições para receber os banhistas na zona de costa do concelho. Para Álvaro Beijinha, «o atual POOC está completamente desatualizado relativamente à realidade que hoje se vive no nosso concelho em termos turísticos, e tendo em consideração a procura da nossa costa para férias».
A proposta de delimitação do POOC está a deixar muito preocupado o autarca «porque entra, de uma forma que nós não conseguimos compreender, no perímetro urbano de Vila Nova de St.º André que está a dois quilómetros da praia. Na reunião com a Secretária de Estado a própria e as técnicas que a acompanhavam reconheceram que seguramente será um erro».
Segundo o determinado, a área de domínio público marítimo é de 500 metros e o POOC incide sobre essa área, podendo ir por questões de risco até aos mil metros, mas, neste caso, há uma ingerência numa área que está consolidada em termos de PDM. «Esta situação estende-se igualmente à área da Costa de Santo André entrando em zona de Plano de Pormenor onde está prevista construção e em zonas já consolidadas, e que no nosso entender não parece representar qualquer tipo de risco pela distância a que se encontra do mar», sublinha Álvaro Beijinha.
Durante a reunião «sensibilizamos a Secretária de Estado para a questão da praia do Monte Velho, porque na proposta que nos foi apresentada nada muda», disse o edil, que adiantou não ser possível aceitar que «a Praia do Monte Velho não possa ter nem umas casas de banho, nem um apoio para os nadadores salvadores nem o estacionamento ordenado, quando se encontra a dois quilómetros do maior polo urbano do concelho que é Vila Nova de St.º André».