FINISTERRA FOI O TRAMPOLIM PARA A REALIZAÇÃO DAS FILMAGENS EM PORTUGAL

No rescaldo da oitava edição do festival Finisterra o Semmais conversou com Jaswant Sherestha. O ator e realizador norte-americano revelou-se «rendido» aos encantos da região da Arrábida que tenciona mostrar ao mundo em dois episódios de The Journey With Jaz.

TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM JOSÉ ANTÓNIO MARQUES

«There are so many things to praise in Sesimbra and Arrábida, that it would be unfair to choose, only, one». Jaswant Sherestha não consegue escolher apenas uma palavra para definir a beleza e particularidades da região da Arrábida, onde esteve a filmar durante duas semanas, no âmbito do Finisterra Arrábida Film Art & Tourism Festival. 
O realizador, ator nomeado para vários Emmy e vídeo jornalista que, desde 2016, assina uma série internacional na qual documenta culturas e investiga o impacto das mudanças climáticas nos vários locais por onde passa, mostrou-se «rendido» não só à região, mas, particularmente às pessoas e à sua genuinidade.
«Não faria justiça em escolher apenas um motivo para adorar esta região. Adorei a cultura, mas gostei, ainda mais, das pessoas genuínas que conheci. Há gente muito interessante, como a senhora que vende peixe há mais de 55 anos, ou uma pessoa que pintou a sua casa com as cores do oceano»
Jaswant já tinha estado na região, a convite de Carlos Sargedas, para a edição de 2018 do Finisterra, mas «sem equipamento para filmar», regressou este ano com o seu show “Journey with Jaz” que, nos 2 primeiros episódios, versará a região protegida da Serra da Arrábida e a «idílica» Sesimbra. 
«O Mundo tem que conhecer este tesouro», garantiu ao Semmais enquanto elogiava o Festival Finisterra e o seu «pensador», Carlos Sargedas que «merecia muito mais reconhecimento pela determinação em manter este fórum mundial de promoção turística». 
A oitava edição do Festival de Cinema e Turismo de Sesimbra, que juntou mais de 65 representantes de diferentes países, e sagrou vencedor o produtor e realizador Alemão, Oliver Goetzl com “White Wolves – Ghosts of the Artic”, foi «um sucesso, apesar de muitos duvidarem, dificultarem ou, até, ignorarem», diz Carlos Sargedas a quem Jaswant se «orgulha» de poder chamar amigo.  
«Ele (Carlos) pôs a comunicação social mundial a falar de Sesimbra. Foi por ele que eu vim a Sesimbra, foi por causa dele que eu fiz um filme, que agora vai rodar nos quatro cantos do mundo. Ele precisa de mais apoio e reconhecimento para continuar a fazer o que faz numa escala muito, muito, maior», alude.
Sargedas retribui os elogios do norte americano, realçando «a relevância» que tem, para a região, «o interesse de um realizador premiado a nível mundial» em filmar «em cenários que são paradisíacos». Não ignorando o cunho que isso representa para firmar o Finisterra.

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