Alunos em greve para defender ambiente

Centenas de escolas estarão hoje a funcionar a “meio gás”. Pela defesa do ambiente, e para exigir responsabilidade política, os alunos estão nas ruas, em mais uma ação afeta ao movimento lançado pela ativista Greta Thunberg. Misnitro do Ambiente, Matos Fernandes, diz tratar-se de uma causa pela qual vale a pena lutar.

O Largo do Bocage, em Setúbal, e o Jardim das Descobertas, em Sines são dois dos pontos centrais da segunda greve internacional estudantil que decorre hoje em 111 países, integrada no movimento #SchoolStrike4Climate.
Esta iniciativa, promovida pela jovem ativista sueca Greta Thunberg, já tinha motivado a manifestação de um milhão de estudantes em março que agora voltam a sair à rua em mais um protesto sem justificação de faltas possível.
Ainda assim, e como dizia aquando de um encontro com jovens ativistas, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, “esta é a mais importante das causas pelas quais as pessoas se podem manifestar”.
Para hoje estão previstas, segundo informações partilhadas na página do grupo organizador, “Greve Climática Estudantil” que soma mais de cinco mil seguidores, mais de 30 ações um pouco por todo o país. Em Sines a greve climática começa às 10h30, no Jardim das Descobertas, e segue por várias artérias da cidade até ao edifício da câmara municipal.
Este evento vai reunir, não só, os alunos de Sines, mas, também, de todo o Alentejo Litoral que, desta forma, se manifestam contra o aquecimento global. Para exigir aos políticos que tomem medidas concretas contra as alterações climáticas, salvaguardando a sustentabilidade do futuro do planeta, também muitos alunos de Setúbal vão faltar à aulas no dia de hoje.
O encontro está previsto para o Largo Zeca Afonso, às 10h30, de onde o grupo #fazpeloclima partirá rumo ao edifício dos serviços centrais da autarquia sadina. Os estudantes exigem, segundo um comunicado da organização “que seja declarada em Portugal situação de emergência climática”. Entre os exemplos realçados pelo “Greve Climática Estudantil”, que contribuiriam para a defesa de um planeta sustentável estão o encerramento da central de Sines, a expansão das energias renováveis ou o melhoramento dos sistemas de transportes públicos.

Greta para Nobel da Paz

Estes protestos, que poderão não se findar com a greve de hoje, são inspirados numa decisão da jovem ativista sueca Greta Thunberg, nomeada para o Prémio Nobel da Paz, que, sozinha, começou uma greve às aulas em protesto contra a inação do governo relativamente à crise climática.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here