OBJETIVO DA INICIATIVA É A COMPRA DE UMA VIATURA PARA O CENTRO DE DIA
TEXTO CARLOS RIBEIRO IMAGEM DR
Esta noite, a partir das 21h30, o Largo da Junta de Freguesia em São Francisco da Serra, concelho de Santiago do Cacém, recebe a terceira edição do Festival de Fados Mestre António, uma iniciativa que vai levar cerca de 300 pessoas ao espaço, para ouvir nomes como Maria Mirra ou Marta Dias, artistas que vêm de fora dos limites de Santiago do Cacém, mas também artistas locais, como Maria Adélia Botelho, António Parreira, Eduardo Serrão e o guitarrista Carlos Silva. Para além destes, marcam ainda presença alunos da Escola António Chainho, Pedro Gamito e Veríssimo Pereira.
O objetivo é homenagear o mestre António Chainho, um ‘feiticeiro’ da guitarra portuguesa que inspira e ensina as gerações mais jovens, e contribuir para a melhoria das condições de prestação de serviços do Centro de Dia de São Francisco da Serra. A necessidade mais premente é a aquisição de uma nova carrinha, para transportes dos utentes, e manter operacionais os serviços gerais do Centro de Dia e apoio domiciliário. «Já nos foi dado um subsídio, para que possamos adquirir a viatura, mas não chega. Temos, mesmo, de comprar uma viatura de nove lugares e este festival vai servir para angariar o resto dos fundos», confidenciou ao Semmais Rita Gamito, administrativa da instituição. «O veículo atual está constantemente a avariar, já tem muitos anos de uso e já nem sequer há peças no mercado para o podermos arranjar em condições», complementa.
A mesma fonte recorda que a iniciativa começou há três anos, como uma «oferenda» de António Chainho, num espetáculo que tinha o propósito de ajudar as instituições de solidariedade social da terra. «A noite vai ser constituída por um jantar, com caldo verde, grelhada mista e sobremesa, sendo que depois começam os concertos. Na parte musical, esperamos ultrapassar os 300 espetadores”, confessou. Os donativos para o Centro de Dia de São Francisco da Serra podem ser efectuados à margem do preço pago nas inscrições, ficando depois o nome de quem as fez afixados na instituição, que «faz questão» de agir desta forma transparente.



